O Renascimento foi um movimento que marcou o
início de um processo de renovação cultural, que se desenvolveu durante os
séculos XV e XVI. Esse movimento que buscou inspiração nos modelos da cultura
greco-romana (Antiguidade Clássica), teve início na Itália e depois
irradiou-se pela Europa.
A partir do ano 1400, o interesse pela cultura
clássica deu um novo impulso às artes, às ciências e à filosofia na Europa e
foi incentivado pela descoberta dos novos continentes e pela invenção da
imprensa e da bússola.
Durante a Alta Idade Média (século V a XI), a
Europa esteve desarticulada. Não havia comunicação entre os feudos e os
vilarejos, que nasciam aqui e acolá. Também não existia um poder central em
torno deles. A submissão ao rei e ao papa era plena.
As descobertas mais importantes eram feitas por
cientistas ou pensadores que trabalhavam isoladamente. Muitas vezes, eles
chegavam a desenvolver, sem saber, a mesma idéia, pois não tinham como trocar
informações. O intercâmbio ficava apenas por conta dos mercadores, os
comerciantes que viajavam de uma cidade para outra a fim de negociar suas
mercadorias.
No fim da Idade Média, por volta de 1400, surgiram
na Itália várias cidades-Estado governadas por poderosas famílias de
comerciantes, como os Gonzaga e os Médici. Mais tarde, muitas dessas cidades
se converteram nos Estados italianos da época moderna (1453-1789).
A passagem entre a Idade Média e o Renascimento
baseou-se principalmente na valorização do homem e da vida na Terra, em
oposição à espiritualidade característica da época medieval anterior.
01/09/05
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