A alta do custo de vida e a decadência da indústria agravaram a
crise no país.
Benito Mussolini, ex-integrante das fileiras socialistas, funda o
Partido Fascista em 1919. organiza milícias, as
Esquadras, que combatiam os democratas liberais e os socialistas. Os fascistas
usavam camisas pretas, simbolizando seu luto pela Itália.
O fascismo tinha uma proposta ultranacionalista e totalitária. O
apoio ao novo partido provinha da classe média e de parte da elite
financeira. Setores da burguesia apoiavam os fascistas por temer a chegada
dos socialistas ao poder.
Os socialistas italianos ocuparam fábricas em 1920 e formavam as
"Ligas Vermelhas", comunidades que lutavam pela reforma agrária. No mesmo
ano, o Partido Socialista sofre uma divisão. Alguns de seus membros fundam o
Partido Comunista.
O Partido Fascista conseguiu eleger 35 deputados em 1921. Nas
mesmas eleições os dois maiores partidos, o Socialista e o Popular (católico),
não conseguiram formar um governo. Em protesto, a Confederação Geral do Trabalhador
convoca uma greve geral.
Aproveitando a confusão, Mussolini, acompanhado dos "camisas pretas", realiza a marcha sobre Roma em 1922.
Victor Emanuel III, pressionado por simpatizantes do fascismo que integravam
a Casa Real, nomeou Mussolini como primeiro-ministro. O líder fascista assume
o título de duce (condutor).
A popularidade do fascismo crescia. Em 1924, os fascistas
conquistaram 75% das cadeiras do Parlamento. Com maioria absoluta, Mussolini
extingue os partidos de oposição, prende seus opositores e reforma a
constituição.
Mussolini busca a recuperação econômica da Itália com o
incentivo a obras públicas para diminuição do desemprego, mas proíbe qualquer
reivindicação trabalhista. Cria o Estado do Vaticano em 1929, assinando com a
Igreja o Tratado de Latrão. Torna-se aliado da Alemanha
Nazista em 1936, formando o eixo Berlim-Roma na busca do expansionismo
italiano.
01/10/05
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