A religião da Grécia Antiga era politeísta
e antropomórfica (os deuses tinham forma humana); os deuses viviam sob
o comando de Zeus, no Monte Olimpo.
Além de casarem-se entre si, os deuses gregos
imortais uniam-se eventualmente a seres humanos. Dessa união nasciam os semideuses, conhecidos como heróis.
Os deuses gregos possuíam virtudes e defeitos,
como os mortais.
Para homenagear os deuses, os gregos promoviam
festas, que incluíam oferendas, orações, músicas e competições esportivas.
Atenas, Esparta, Olímpia, Maraton,
Creta: as cidades-estados na antiga Grécia eram independentes umas das
outras. Mas, apesar de tanta autonomia, dois elementos as uniam: o idioma e a
religião.
Para os gregos, a natureza era uma entidade viva,
povoada por sátiros (seres com tronco de
homem, dois chifres e patas de bode), ninfas (donzelas que enchiam os
campos de graça e juventude), Centauros (metade homem, metade cavalo), górgonas (monstros com cabelos de serpentes), sereias
(mulheres-peixes que, com vozes melodiosas, atraíam os marinheiros para o
fundo do mar) e quimeras (misto de cabra e leão que soltava fogo pelas
ventas).
Os gregos acreditavam que a natureza oferecia
sinais - presságios - por meio dos quais seria possível conhecer a vontade
dos deuses. As pitonisas previam o futuro. Elas eram sacerdotisas, que
entravam em transe e transmitiam a palavra dos deuses em locais denominados oráculos.
O mais célebre era o oráculo de Apólo, em
Delfos, onde se encontrava a famosa inscrição: "Conhece-te a ti mesmo".
As principais divindades gregas:
Zeus: senhor de todos os deuses. Quando ocorria uma tempestade, os gregos acreditavam
que os raios e trovões eram lançados por Zeus em estado de fúria.
Hera: esposa e irmã de Zeus, protetora das mulheres e do casamento. Zeus e
Hera namoraram durante trezentos anos, até que ela aceitou se casar com ele.
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