O
Barroco, foi uma das formas de expressão
artística mais visíveis entre o século XVII e
a primeira metade do século XVIII, no Brasil.
O enriquecimento provocado pela mineração e a
forte religiosidade dos povos das minas,
favoreceram o desenvolvimento das artes em
Minas Gerais.
O barroco desenvolveu-se no Brasil ao lado dos
primeiros núcleos urbanos. As principais
manifestações dessa arte foram as construções
religiosas levantadas em Salvador e Recife.
Mas, o auge do barroco, manifestou-se nas
cidades mineiras do Ciclo do Ouro, como Ouro
Preto e Mariana.
A riqueza resultante da exploração do ouro na
região de Minas Gerais estimulou, em Ouro
Preto, o surgimento do maior conjunto de
arquitetura barroca do mundo e justificou o
tombamento da cidade como patrimônio nacional,
em 1933, e em patrimônio mundial, em 1980.
Apesar da influência inicial do Barroco
europeu, a arte barroca no Brasil assumiu
características próprias.
A arte barroca evoca a religião em cada
detalhe: altares, geralmente em madeira, expõe
ricos ornamentos espirais ou florais e é todo
entalhado com figuras de anjos e imagens
revestidas de uma fina película de ouro.
Santos em relevo se espalham pelas capelas da
nave central, e o teto, representando
geralmente um céu em perspectiva, que aumenta
a sensação de profundidade no ambiente.
A vida cultural nas Minas Gerais
desenvolveu-se principalmente em torno das
Igrejas e confrarias. Por essa razão, a
arquitetura, a escultura sacra e a música se
desenvolveram na região e deixaram importantes
registros do barroco brasileiro.
Na arquitetura, temos importantes construções
no estilo barroco, como a Igreja do Carmo, em
São João Del Rei e a Igreja de São Francisco
de Assis, em Ouro Preto. A arquitetura
não-religiosa também foi importante nessa
época, um exemplo é a cidade de Tiradentes.
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